Ataque de pânico

Ataque de pânico: diagnóstico e tratamentos

Ansiedade, pressão no trabalho, estresse, problemas financeiros. A rotina tumultuada desencadeia, cada vez mais, problemas mentais em toda população. Um deles é o ataque de pânico. Dados mostram que tais crises acometem cerca de 11% da população adulta, além disso, acredita-se que 90% das pessoas terá, pelo menos, um episódio desse tipo de ataque. Dentre os mais afetados estão os jovens, no início da puberdade, adultos e jovens adultos. Ataques de pânico podem fazer parte de vários transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. Com a duração de cerca de 10 minutos, eles acontecem em resposta à uma situação específica, em que o indivíduo passa por uma nítida sensação de morte.

Sintomas do ataque de pânico

Para ser considerado uma crise de pânico, é necessário que, pelo menos quatro sintomas estejam presentes. Veja quais são os sinais de ataques de pânico:
  • Sensação de perigo iminente;
  • Medo de perder o controle;
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente;
  • Sentimentos de indiferença;
  • Sensação de estar fora da realidade;
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto;
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia;
  • Sudorese;
  • Tremores;
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento;
  • Hiperventilação;
  • Calafrios;
  • Ondas de calor;
  • Náusea;
  • Dores abdominais;
  • Dores no peito e desconforto;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Desmaio;
  • Sensação de estar com a garganta fechando;
  • Dificuldade para engolir.

Diagnóstico e tratamentos para o ataque de pânico

A crise de pânico é provocado por uma ansiedade extrema, marcada pelo medo e pelo desespero. Os ataques, quando se tornam recorrentes, se caracterizam em síndrome do pânico, prejudicando a qualidade de vida e os relacionamentos de quem a sofre. O diagnóstico é realizado por um médico e o tratamento deve ser realizado pela especialidade de psiquiatria. Como os sintomas de um ataque de pânico podem ser confundidos com os de outras doenças, como a de um ataque cardíaco, em alguns casos é necessário que sejam realizados exames para excluir a patologia física. O tratamento é realizado por meio de prescrição de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos e de psicoterapia. Para isso, podem ser usadas técnicas de exposição, em que é realizada uma dessensibilização, por meio de exposição, diante do agente que provoca as crises, ou a terapia cognitivo comportamental, em que a pessoa reconhece e aprende a enfrentar os seus medos e a psicoterapia de apoio. Enfrentar crises de pânico pode ser um desafio, uma vez que o transtorno é prejudicial para a qualidade de vida de quem enfrenta. Por isso, como forma de auxiliar na progressão do tratamento e evitar ataques, algumas atitudes podem ser tomadas, como:
  • Suspender o uso de álcool e drogas: esses agentes químicos estimulam os neurodepressores, que, por sua vez, podem desencadear uma crise.
  • Evite cafeína: a cafeína deve ser evitada porque ela propulsiona a ansiedade.
  • Pratique atividade física: exercícios físicos liberam endorfina, hormônio que proporciona bem estar e tranquilidade e felicidade.
  • Concentre em algo que te traga prazer: faça atividades que distraiam a mente ajudam a esquecer um pouco dos problemas e medos.
Quem tem um ataque de pânico passa por momentos desesperadores. Muitas vezes, negligenciar um ataque pode fazer com que as crises tornem-se recorrentes, levando ao quadro de Síndrome do Pânico. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!

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