Cuidar da mente é uma tarefa que, muitas vezes, demanda ajuda especializada. Nem sempre conseguimos lidar com situações, sentimentos e emoções que afetam nosso bem-estar. Por isso, contar com um psicólogo pode significar grande melhoria na qualidade de vida.
O assunto ainda é tabu para muitas pessoas que se recusam, por motivos diversos, a compartilhar aquilo que estão vivenciando. Assim, um dos passos mais importantes é reconhecer que precisamos de suporte psicológico.
É nesse momento que surge a dúvida sobre como escolher esse profissional. Para ajudar nesse processo, vamos esclarecer algumas questões neste texto. Continue a leitura!
Psicólogo clínico
É importante entender que existem tipos diferentes de atuação na área da psicologia. E, conhecendo essas ramificações, fica mais fácil saber onde buscar o profissional ideal para cada contexto. Veja só alguns tipos:
- Psicologia escolar;
- Psicologia social;
- Psicologia organizacional;
- Psicologia clínica.
Quando estamos falando de nossas questões pessoais, recorremos ao último ponto listado. Esse acompanhamento clínico pode ser feito de forma individualizada ou, até mesmo, em pequenos grupos, como membros da família.
Diferentes formações e experiências
Mesmo com a graduação em psicologia, cada profissional da psicologia tem sua formação e experiência. Portanto, é preciso levar em conta esses diferenciais, como as especializações.
Em linhas gerais, a atuação do especialista está relacionada às questões comportamentais do paciente, podendo, ou não, ter ligação a algo traumático, como um momento de luto.
Pessoas que buscam autoconhecimento, inteligência emocional e outras questões são beneficiadas pelo tratamento psicológico.
Agora, vamos listar algumas orientações sobre a escolha desse profissional.
Tipo de abordagem
Como já mencionado, cada psicólogo tem sua formação e, assim, pode seguir uma abordagem diferente. Entre as mais diversas destacamos a analítico-comportamental e cognitivo-comportamental.
A primeira observa e trabalha a mudança do comportamento que pode estar prejudicando a vida. Já a segunda tem como objetivo modificar pensamentos associados a condutas que se tornam um entrave para o bem-estar da pessoa.
A escolha entre abordagens depende do contexto do paciente. Por exemplo, transtornos de ansiedade como a Síndrome do Pânico têm encontrado bons resultados com a terapia cognitivo-comportamental.
Indicação de um amigo
As pessoas que te conhecem e também as que já fazem ou fizeram acompanhamento psicológico podem ser ótimas fontes de indicação de profissionais da área.
Entenda como amigo alguém que deseja sua melhora emocional. Ou seja, a orientação pode partir de quem convive proximamente a você, como seu médico de confiança. E lembre-se: não tenha medo de pedir orientação.
Empatia
O tratamento demanda uma participação ativa do paciente, que conta com o suporte do profissional. Sendo um trabalho em conjunto, é preciso haver harmonia entre as duas partes. Já em um primeiro contato pode haver a sensação de empatia entre ambas.
Mas, ainda que isso não ocorra, não é motivo de desistir da terapia. A segunda consulta pode ser reveladora nesse sentido, permitindo a continuidade ao trabalho.
Por outro lado, caso esse sentimento mútuo não esteja presente, o próprio profissional poderá indicar um colega, de forma que o paciente não fique desamparado.
Registro profissional
Na hora de escolher um psicólogo, fique atento se o profissional está devidamente registrado no Conselho Regional de Psicologia do estado de atuação. O Conselho Federal de Psicologia tem o dever de fiscalizar isso e oferece um canal em que as pessoas podem consultar quem está inscrito regularmente.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!