A fobia social é um sentimento que extrapola o medo, é uma sensação de verdadeiro pânico ao ser exposto às outras pessoas, dessa forma, quem sofre com o problema geralmente começa a sentir-se ansioso muito antes do momento da exposição em si. Todas as pessoas têm um pouco de timidez e, por isso, podem demonstrar ansiedade e insegurança em certos ambientes, principalmente diante de outras pessoas. Contudo, esse grau de timidez varia de pessoa para pessoa de acordo com a situação.
Esse comportamento fóbico se reflete no campo afetivo e profissional e compromete a qualidade de vida. O transtorno pode começar na infância, arrastar-se pela adolescência e atingir a vida adulta. Quanto mais cedo for enfrentado, melhores serão os resultados e menos sofrimento trará para seus portadores.
Os transtornos de ansiedade desse tipo são comuns em pessoas de uma mesma família, mas ainda não está claro se há mesmo uma relação direta entre a genética e esses distúrbios.
Possíveis causas da fobia social
A principal responsável pela formação e pelo controle das emoções de uma pessoa é uma parte do cérebro conhecida como amígdala cerebelosa. Indivíduos que tenham mais atividade funcional dessa estrutura são capazes de apresentar quadros maiores de ansiedade e insegurança na medida em que são postos em momentos de sociabilidade.
Embora pareça estar relacionada a causas genéticas como a hereditariedade, por exemplo, essa condição apresenta a característica de ser aprendida pelo ambiente no qual a pessoa está inserida. Alguns psicólogos afirmam que ela pode estar associada à forma como a pessoa foi educada pelos pais, ou por algum trauma que tenha sofrido na infância.
Como saber se uma pessoa tem esse transtorno?
Para descobrir se uma pessoa sofre com essa fobia, é preciso observá-la e verificar se ela tem comportamentos característicos. Alguns exemplos são:
- não querer ir à escola, universidade ou trabalho;
- evitar ao máximo falar com outras pessoas;
- não querer ir de forma alguma a festas ou eventos sociais;
- ao surgir uma oportunidade para fazer uma apresentação em público, a pessoa se sente mal, pois fica pensando no feedback dos outros;
- ter medo de se relacionar afetivamente.
Os pais que perceberem que seus filhos têm uma timidez fora do comum devem procurar um especialista para que não haja agravamento do problema.
Tratamentos
Para chegar ao diagnóstico da condição, é preciso buscar um médico ou psicólogo que faça a avaliação física e mental do paciente e, assim, determinar do que ele de fato sofre. Existem alguns tipos de tratamentos utilizados para o problema, entre eles: medicamentos, terapias e a hipnoterapia.
Os medicamentos variam de acordo com o quadro clínico e somente um médico poderá prescrever o mais indicado, bem como a dosagem correta durante o tratamento.
A hipnoterapia complementar é uma forma de tratamento na qual a pessoa irá em busca da causa primordial do problema. Com a ajuda do profissional hipnoterapeuta, é possível reverter a forma como essa lembrança afeta a vida da pessoa com a fobia social.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!