A ansiedade é uma emoção que antecede situações cujo desfecho se desconhece. Criam-se, então, sentimentos de medo, dúvida ou expectativa. Normalmente, é uma característica que prepara o indivíduo para enfrentar o período e favorece sua adaptação às novas condições de vida. No entanto, ocorre transtorno de ansiedade quando não há motivos aparentes para o estabelecimento da emoção. Dessa forma, seus sintomas e comportamentos derivados alteram a rotina do indivíduo.
Sinais dos transtornos de ansiedade
Alguns sintomas do transtorno de ansiedade são a inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e tensão muscular. Eles podem, contudo, variar de uma pessoa para outra. Existem outros sintomas que também podem ser associados ao transtorno da ansiedade generalizada, tais como:
- palpitações;
- falta de ar;
- taquicardia;
- aumento da pressão arterial;
- sudorese excessiva;
- dor de cabeça;
- alteração nos hábitos intestinais;
- náuseas;
- aperto no peito;
- dor muscular .
O transtorno pode ocasionar disfunções como, por exemplo, ataque de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático. Essa doença pode atingir pessoas de todas as idades. Em geral, as mulheres são mais vulneráveis a ela do que os homens.
Causas do transtorno de ansiedade
Fatores genéticos, qualidade de vida, alimentação e rotina de estresse podem ser relacionados ao desenvolvimento da ansiedade. Na maioria dos casos, o transtorno de ansiedade pode ser iniciado por situações de estresse. Exemplos são o fim de um relacionamento importante, a exposição a um desastre com risco à vida ou, ainda, atividades cuja execução causam grande desconforto, como falar em público. A ansiedade também pode ser causada por um problema de saúde geral, uso ou interrupção de um medicamento ou droga.
Diagnóstico do distúrbio
Avaliar quando a ansiedade tem consequências graves o suficiente para ser considerada um transtorno é o papel do médico. Essa análise leva em conta a história de vida do indivíduo, avaliação clínica criteriosa e, quando necessário, alguns exames complementares. Uma vez que os sintomas podem ser comuns a várias condições clínicas diferentes, que exigem tratamento específico, é fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com TOC, síndrome do pânico ou fobia social, por exemplo.
Tratamento
A definição de um diagnóstico preciso é importante, pois os tratamentos diferem de acordo com o tipo de transtorno. O uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, sob orientação médica, e a terapia comportamental cognitiva são os mais indicados. O tratamento farmacológico geralmente precisa ser mantido por seis a doze meses depois do desaparecimento dos sintomas. Deve, entretanto, ser descontinuado em doses decrescentes. Os variados transtornos de ansiedade podem ocorrer juntamente com outros problemas psiquiátricos. Assim, é importante tratar todos os problemas conjuntamente, para que os resultados sejam alcançados. Tratar o transtorno por uso de álcool sem tratar a ansiedade, por exemplo, provavelmente não será eficaz, uma vez que é possível que a pessoa esteja consumindo álcool tentando sanar a ansiedade. Por outro lado, tratar a ansiedade sem lidar com o transtorno alcoólico, possivelmente será uma abordagem malsucedida. Mudanças diárias na concentração de álcool no sangue podem causar alterações nos níveis de ansiedade. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
psiquiatra em Lucas do Rio Verde!