Preocupação excessiva é um problema que, a princípio parece pequeno, mas que esconde uma situação de maiores proporções. Na verdade, uma preocupação da qual não conseguimos nos desligar pode ser sintoma de algum transtorno de ansiedade.
É importante, nesse cenário, se manter atento aos sinais de ansiedade patológica principalmente porque nos hábitos da sociedade atual as preocupações estão tomando um grande espaço do cotidiano.
Entendendo o problema na raiz
A preocupação excessiva deve ser avaliada e tratada.
Durante a avaliação médica, o diagnóstico é feito a partir dos sintomas apresentados (que devem ser bem investigados) de modo a diferenciar uma preocupação normal de uma excessiva (patológica).
Nesse quadro, nem sempre o problema é o que parece. A preocupação excessiva com problemas financeiros, por exemplo, aparentemente pode ter uma solução simples: ganhar mais dinheiro e controlar os gastos.
Entretanto, esta preocupação pode se tornar maior e interferir na vida e atitudes do indivíduo de modo que ele passe a sofrer com coisas que PODERIAM acontecer, mas não necessariamente acontecerão com certeza. Quando a preocupação passa a fazer o indivíduo sofrer podemos estar diante de uma preocupação patológica, ou seja, uma doença, que pode e deve ser tratada. Desse modo é importante que as motivações e razões pessoais por trás desses receios sejam analisadas por um especialista.
Afinal, como lidar com a preocupação excessiva?
A primeira coisa a se fazer é a mais difícil quando o assunto é preocupação excessiva: buscar enxergar a realidade e ver as coisas de ponto de vista racional, não sentimental. Obviamente é uma tarefa difícil – caso contrário, não haveria tantos casos de ansiedade patológica decorrentes desse tipo de problema.
A boa notícia é que existem técnicas que auxiliam o paciente nesse sentido. É importante tentar se afastar de pensamentos viciosos, que não apresentam soluções, conversando com um bom amigo ou recorrendo a um especialista.
Em geral, quando ouvimos uma segunda opinião, a tendência é ver as coisas um pouco mais claramente. Dessa forma, conseguimos encontrar soluções diferentes das que havíamos considerado anteriormente.
Outra boa opção para diminuir as preocupações é investir em uma atividade da qual se goste. Passatempos prazerosos e novas experiências podem ser enriquecedoras nesse sentido.
Uma última orientação, enfim, é buscar traçar um plano para lidar com a raiz da preocupação. Em alguns casos, isso vai exigir tempo, mas esse processo vai fornecer uma noção tangível de quando será possível agir, criando uma “luz no fim do túnel”.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!