Agorafobia é um transtorno de ansiedade que atinge cerca de 150 mil pessoas por ano só no Brasil. Essa fobia é caracterizada pelo medo incontrolável de estar em espaços públicos abertos. Considerada uma doença crônica, ela pode durar por muitos anos e até durante toda a vida. Esse tipo de ansiedade surge, geralmente, após de um ou mais ataques de pânico. Essa relação acontece porque o indivíduo diagnosticado com essa fobia tem a preocupação de ter um novo ataque, evitando, dessa maneira, estar locais em que uma crise possa surgir. Assim, ela ocorre, então, pelo medo de não conseguir escapar ou ter ajuda em caso de algum ataque de pânico. Dados mostram que entre 30% e 50% de pessoas com essa psicopatologia também possuem síndrome do pânico. Quem tem essa fobia não se sente bem em locais em que haja grande aglomeração de pessoas, o medo faz com que o indivíduo não saia de casa sozinho, precisando, sempre de uma companhia para as atividades rotineiras. Dessa maneira, o medo de sair de casa torna-se limitante, uma vez que o indivíduo sofre com a angústia de ser exposto novamente à alguma situação que estimule a sua fobia.
Sintomas da agorafobia
Os sintomas dessa fobia são:- Taquicardia
- formigamento
- dor no peito
- hiperventilação
- diarreia
- tonturas
- calafrios
- falta de ar
- desmaios
Como é feito o diagnóstico da agorafobia
O diagnóstico de agorafobia é realizado por um médico que avalia alguns critérios. Dentre eles estão o tempo em que os sintomas estão presentes, que deve ser, no mínimo de seis meses, e o medo que o paciente sente em situações como usar um transporte público, estar em um espaço aberto, estar em um espaço público fechado, estar no meio de muitas pessoas e estar sozinho fora de casa. Para ser diagnosticado, o indivíduo deve ter, pelo menos, medo de duas das situações citadas. Além disso, o medo deve estar associado à dificuldade de fuga e à preocupação em não obter socorro caso seja necessário. Para diagnosticar o paciente, o médico analisa em quais situações os sintomas surgem, além de investigar se:- os hábitos diários do paciente são alterados;
- os sintomas são desproporcionais à situação;
- os sintomas provocam limitação na qualidade de vida;
- existe relação com algum outro transtorno ou se os sintomas correspondem à outra patologia.