Ataques de Pânico

Ataques de Pânico – Entenda o Que São e Como Tratá-Los

Em um mundo tão acelerado e repleto de compromissos, o número de diagnósticos de pessoas enfrentando algum transtorno só tende a crescer. Um desses problemas que estão se tornando cada vez mais comuns são os ataques de pânico.

Você já presenciou alguém enfrentando essa situação? Conhece as alternativas de tratamento? Neste texto, explicaremos um pouco mais sobre esta condição que afeta tantas pessoas.

O que são os ataques de pânico?

Os ataques de pânico são uma manifestação extrema de ansiedade decorrente de uma intensa descarga hormonal que desencadeia diferentes sintomas pelo corpo, principalmente uma sensação súbita de medo.

Em função de sua sintomatologia, é um quadro constantemente confundido com infarto. Porém, estamos falando de um problema relacionado à ansiedade, sintomas físicos e emocionais causados por uma preocupação que, na verdade, não deveria existir.

Isso porque, embora a pessoa entenda que há um perigo iminente, que algo vá acontecer, não há um fato real que comprove esse medo excessivo. Quando ocorre isoladamente, o ataque de pânico não é considerado uma doença ou um transtorno mental. O problema está na frequência com que ocorre.

Como é causado?

Ainda não existe uma comprovação científica dos fatores que causam os ataques de pânico. Contudo, algumas hipóteses são consideradas, tais como, genética, traumas vividos na infância, episódios de estresse extremo, ansiedade, depressão, baixa autoestima, uso de drogas entorpecentes ou o efeito colateral de medicamentos.

Geralmente, essas crises ocorrem com pessoas com mais de 15 anos, principalmente na faixa etária entre 25 e 40 anos. Em crianças, a incidência é menor, mas pode acontecer. Os ataques de pânico podem surgir em qualquer momento, durante poucos minutos até algumas horas.

Quais são os sintomas mais comuns?

Você sabe como identificar uma crise de pânico? Em primeiro lugar, para que, de fato, o problema exista, o paciente precisa apresentar, no mínimo, quatro dos diversos sintomas abaixo:

  • medo do descontrole;
  • sensações de estranhamento e irrealidade;
  • dor torácica;
  • formigamento;
  • taquicardia (batimento acelerado);
  • desmaios;
  • sudorese (suor excessivo);
  • medo da morte diante da situação;
  • tremores;
  • espasmos;
  • calafrios;
  • falta de ar;
  • sensação de asfixia;
  • náuseas;
  • diarreia;
  • agitação.

Em função do início rápido, os sintomas podem atingir o pico em questão de minutos. Como afetam a cognição e o funcionamento do coração, é comum que o indivíduo acredite que está enfrentando algum problema neurológico ou cardíaco.

Como tratar?

Por ser um sintoma e não uma doença, os ataques de pânico tendem a ser curados espontaneamente, principalmente quando ocorrem de forma isolada. Por isso, muitas pessoas se recuperam sem precisar de tratamento.

Contudo, se as crises forem esporádicas, podem desencadear outros transtornos, caracterizando, por exemplo, a síndrome do pânico. Nesses casos, o tratamento é realizado com um psicólogo ou psiquiatra, sendo a psicoterapia a principal ferramenta terapêutica.

Então, com a leitura deste texto, você conheceu um pouco mais sobre os ataques de pânicos, seus sintomas, causas e formas de tratamento. Portanto, caso conheça alguém que apresente ou esteja apresentando esse problema, indique a necessidade de buscar a opinião de um especialista.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!

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