parar de fumar

Como parar de fumar? Entenda como a psiquiatria pode te ajudar

Não é de hoje que as pessoas têm buscado novos hábitos para melhorar a saúde e o estilo de vida. As academias estão cada vez mais cheias e há um número cada vez maior de pessoas correndo em praças e parques. Assim como elas têm adquirido novos hábitos, também têm adotado outros comportamentos, como parar de fumar.

O número de fumantes no mundo tem reduzido. Segundo dados do The Lancet, uma das maiores revistas médicas do mundo, o número de fumantes no Brasil diminuiu de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres, o que coloca o país no ranking dos que mais conseguiram diminuir este percentual.

Esses dados são resultados de ações como o aumento das restrições a locais permitidos para fumar e o maior acesso às informações sobre os riscos que o cigarro pode trazer. O que antes era socialmente aceitável até em aviões, hoje em dia tem sido cada vez mais visto como um mal a ser combatido.

Se você ainda é uma dessas pessoas que acendem um cigarro com frequência, mas acha que chegou a hora de parar fique atento às dicas desse artigo.

Como parar de fumar?

Muitos tentam, mas não conseguem, ou pelo menos não por muito tempo. Conseguem parar por uma semana e depois desse período prometem que só vão fumar um cigarro para relaxar depois do expediente e, de repente, já estão novamente comprando um maço.

Acontece que a nicotina presente no cigarro é a principal causa da dependência. Ela leva pouco tempo para ser absorvida no organismo e faz com que o cérebro libere adrenalina e cause a sensação de bem-estar e relaxamento que os fumantes tanto querem.

Só que esse alívio é temporário e depois que ele passa o organismo reage, pedindo mais nicotina e aí lá vai mais um cigarro e a volta da dependência…

A hora de procurar ajuda médica

Quem já tentou largar o vício sabe bem o que é preciso fazer para conseguir deixar o cigarro: modificar hábitos associados ao consumo como fumar e tomar café; diminuir gradativamente a quantidade de cigarros ao dia; e evitar locais em que haja outros fumantes. Porém, às vezes nada disso basta. Se este for o caso, pode ser a hora de procurar ajuda de um médico.

No tratamento médico o paciente é avaliado, assim como o grau de dependência de nicotina do corpo. Dessa forma, são ministrados medicamentos e adesivos de nicotina, entre outros, para que a retirada do cigarro seja o mais imperceptível possível.

O profissional vai ser responsável por aconselhar e acompanhar o paciente durante todo o processo de desintoxicação e abstinência.

É normal que o corpo reaja e que as mudanças de humor e a insônia sejam comuns. Se for esse o caso, o médico poderá prescrever remédios que vão aliviar a necessidade do organismo que a dependência causou.

Caso haja uma recaída, ele e o paciente vão avaliar o que deu errado e começar novamente até, enfim, conseguir parar de fumar. Esse é um trabalho que exige disciplina, persistência e o apoio dos amigos e da família. 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!

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