fobia

Você sabe o que é fobia?

Talvez você já tenha ouvido falar em fobia. Provavelmente, quando ouve essa palavra, você imagina que se trata de um medo exagerado. Não está errado, mas também não exatamente certo: as fobias não são apenas medos, mas condições mais severas, que fazem com que as reações a determinadas situações não sejam condizentes com o perigo real que eles oferecem. Essa condição é severa a ponto de atrapalhar a vida e o cotidiano do indivíduo.

É comum conhecer pessoas que apresentem determinadas fobias. Entretanto, elas podem existir em tipos e níveis diferentes, e em alguns casos, podem precisar de tratamento.

O que é fobia e como ela é classificada?

Como dito, as fobias são caracterizadas pela presença de um medo irracional, exagerado e persistente de algum objeto, animal, situação ou atividade. No geral, essas coisas e situações apresentam pouco ou nenhum perigo real, o que torna a reação inapropriada. Por um lado, isso pode ser um transtorno por si só, mas por outro, pode ser um sintoma de algum outro problema.

As fobias são normalmente divididas em três grupos: a simples, a social e a agorafobia.

Fobia social é, como o nome indica, o medo de situações sociais. Podem estar inclusas situações que vão desde apresentações convencionais a novas pessoas ou a grandes grupos, até eventos ou reuniões dos mais diversos tipos.

Agorafobia é o medo de lugares lotados ou outros que causam a sensação de aprisionamento, por vezes até quando não há a presença de outras pessoas.

Fobias simples são subdivididas em, no mínimo, cinco categorias: o medo de animais (aranhas, baratas, cobras, ratos etc), de situações (andar de avião, andar de metrô, altura etc), de aspectos do ambiente natural (trovões, raios, chuvas etc), de agravantes físicos (feridas, sangue, vômitos…) entre outros.

Quais são os sintomas comuns e os fatores de risco?

Os sintomas incluem:

  • Sensação de pânico irrefreável diante da situação, animal ou objeto;
  • Tentativas extremas de evasão;
  • Conhecimento da irracionalidade do medo, mas falta de controle sobre o mesmo;
  • Sintomas físicos, como taquicardia, ansiedade intensa, dificuldade de respirar e afins.

Já os fatores de risco costumam incluir:

– Idade
A maioria das fobias se desenvolve na infância, ainda que possam ocorrer também na adolescência e vida adulta.

– Trauma
Se houver um ou mais traumas ao longo da vida relacionados ao objeto do medo, é possível que isso se transforme em uma ou mais fobias.

– Histórico familiar
Alguns especialistas apontam que as fobias podem surgir como tendência hereditária, mas também há grandes chances de que as crianças a adquiram por observar as reações de um membro familiar que já possui o medo.

– Personalidade
Pessoas sensíveis, mais retraídas e/ou de temperamento difícil correm mais riscos.

Como tratar?

Toda fobia é um transtorno psiquiátrico, precisa de acompanhamento médico para o seu tratamento. É o psiquiatra que irá definir qual a melhor linha a ser seguida, podendo incluir a terapia,  uso de medicamentos ou ambos.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!

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