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O QUE É DOENÇA DE ALZHEIMER?

O mal de Alzheimer é uma doença demencial (ou seja, que provoca a perda das funções intelectuais do cérebro) que provoca a degeneração progressiva de neurônios (células cerebrais), e é capaz de comprometer as funções cognitivas corporais como a memória, a atenção, o raciocínio, a linguagem e a orientação.

A doença atinge em maioria, idosos a partir dos 65 anos, e, infelizmente, 40% da população acima de 85 anos sofre com ela. Entretanto, o Alzheimer vem surgindo, também, em pessoas mais jovens.

Sintomas e causas da doença de Alzheimer

Lento e de evolução progressiva, o mal de Alzheimer já atinge 1,2 milhões de pessoas acima dos 65 anos no Brasil. Incurável e de causa ainda desconhecida, o número de vítimas vem aumentando significativamente no decorrer dos anos.

O Alzheimer é caracterizado pela falha crescente de comunicação dos neurotransmissores cerebrais, cujas moléculas auxiliam o estímulo nervoso de um neurônio para o outro. Com os neurônios e conexões degeneradas, há uma diminuição gradativa das funções cognitivas até provocar a demência, que é a atrofia cerebral e total falta de capacidade de raciocínio, julgamento e memória.

Não há uma exatidão para explicar a causa do mal de Alzheimer, apenas indicações de possibilidades como fatores de risco e outros distúrbios físicos. Um deles é a de que duas proteínas chamadas beta amiloide e tau, presentes no sistema nervoso, possam apresentar características que auxiliem o desencadeamento da doença. Mas ainda não é conhecido o porquê delas apresentarem essa reação em algumas pessoas e não em outras.

Há indícios de que pessoas que sofreram traumatismo craniano, as que tiveram múltiplos AVCs e as que tiveram contaminação com mercúrio tenham mais propensão à doença, assim como a falta de atividade cerebral constante como aprender novas atividades, leituras e exercícios para o raciocínio.

O fato é que o principal fator de risco do mal de Alzheimer é a idade. Acima dos 65 anos, as chances de adquirir a doença dobram a cada 5 anos. Mas se uma pessoa chegar até os 90 anos sem seus sinais, raramente irá desenvolvê-la.

Há ainda o histórico familiar como uma das causas relevantes a serem avaliadas, onde há a fortes indícios de que parentes de primeiro grau de portadores do mal de Alzheimer sejam mais propensos a adquiri-lo. A doença também é duas vezes mais comum em negros do que em brancos, em mulheres mais que homens, assim como em sedentários, tabagistas, hipertensos, pessoas com alto índice de colesterol, depressivos da meia idade e diabéticos.

Um fato interessante é que pessoas com alto grau de escolaridade, ou seja, que estudaram muito, que praticam atividades intelectuais intensas como a leitura, tocar instrumentos musicais e trabalhos estimulantes, têm chances drasticamente menores de adquirir a doença.

Diagnóstico e tratamento do Alzheimer

Como não há cura para o mal de Alzheimer, quanto mais cedo o diagnóstico, melhor será o tratamento. Tudo para preservar ao máximo as capacidades intelectuais e a qualidade de vida do paciente.

O diagnóstico é feito após a realização de testes de raciocínio, exames de ressonância magnética do cérebro e outros testes clínicos. Sintomas como confusão mental, dificuldade de memorização, fala repetitiva, agressividade, apatia, dificuldade de coordenação motora, incontinência urinária, dependência em atividades comuns e básicas do dia a dia e dificuldade no reconhecimento de pessoas muito próximas, podem indicar a presença da doença.

Embora não haja tratamento para recuperar os neurotransmissores fazendo com que a doença possa regredir, há prescrição de medicamentos que retardam a velocidade de evolução da doença e melhoram a qualidade de vida do paciente.

É fundamental manter o paciente longe de atividades e situações que exijam atenção e que ameacem a sua segurança – até mesmo as mais triviais como cozinhar, subir escadas, tomar banho, dirigir, ou simplesmente andar sozinho, podem ser perigosas.

 

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