A paralisia do sono é uma incapacidade temporária de se mover e falar que ocorre logo após adormecer ou acordar. Assim, as pessoas acometidas permanecem atentas durante os episódios, que costumam envolver alucinações perturbadoras e/ou uma sensação de asfixia.
Uma revisão correta de sintomas, causas, impactos e tratamento pode permitir uma melhor compreensão da condição e como tentar evitá-la. Confira neste artigo!
O que é paralisia do sono?
A paralisia é uma condição de breve perda de controle muscular que acontece logo após adormecer ou acordar. Além disso, as pessoas costumam ter alucinações durante esses episódios.
Ela é categorizada como um tipo de parassonia, ou seja, um comportamento anormal durante o sono.
Em circunstâncias normais, a atonia (perda de movimento) termina ao acordar, de modo que a pessoa nunca se torna consciente dessa incapacidade de se mover.
No entanto, os pesquisadores acreditam que a paralisia do sono envolve um estado misto de consciência. Por isso, a atonia e as imagens mentais do sono REM parecem persistir até um estado de consciência.
Quais são os tipos de paralisia do sono?
Dois termos são comumente usados para categorizar os casos:
- Isolada: quando os episódios não estão relacionados a um diagnóstico subjacente.
- Recorrente: quando envolve vários episódios ao longo do tempo.
Como acontece?
O sintoma fundamental é a atonia ou a incapacidade de mover o corpo. Durante um episódio, a pessoa se sente acordada e tem consciência da perda de controle muscular.
A atonia costuma ser angustiante e pode vir combinada de alucinações perturbadoras, que tornam o momento ainda mais incômodo. Os episódios podem durar de alguns segundos a cerca de 20 minutos.
Na maioria dos casos, a paralisia termina por conta própria. Mas ela também pode sofrer intervenção do toque ou voz de outra pessoa, ou por um esforço intenso de movimento que supera a atonia.
O que causa a paralisia do sono?
A causa exata é desconhecida. Estudos sobre o que pode estar associado a um maior risco revelaram resultados diversos.
Os distúrbios do sono que mostraram algumas das correlações mais fortes são a apneia obstrutiva do sono, cãibras noturnas nas pernas, insônia e outros.
Além disso, pessoas não alinhadas com o ciclo diurno local, como trabalhadores de turno, também podem correr maior risco. Com tantas correlações, não se sabe se existe alguma causa ou se a paralisia do sono é a causa, o efeito ou se a relação.
É um problema sério?
Para a maioria das pessoas, esse não é um problema sério. A paralisia é classificada como uma condição benigna.
Além disso, normalmente não ocorre com frequência suficiente para causar problemas de saúde significativos.
No entanto, os episódios, quando recorrentes, podem ser bastante angustiantes. Como resultado, as pessoas podem desenvolver pensamentos negativos sobre ir para a cama, o que dificulta o sono e provoca ansiedade.
A privação de sono pode levar à sonolência excessiva e inúmeras outras consequências para a saúde geral.
Qual é o tratamento?
Uma primeira etapa no tratamento da paralisia do sono é conversar com um médico para identificar e tratar os problemas subjacentes que podem estar contribuindo.
Devido à conexão entre a paralisia e problemas gerais de sono, melhorar o descanso é também um foco comum na prevenção.
Dicas para um sono saudável que pode contribuir para um descanso noturno melhor:
- Seguir, todos os dias, o mesmo horário de ir para a cama e acordar
- Manter uma rotina que ajude a ficar confortável e relaxado
- Configurar seu quarto para limitar a entrada de luz e/ou ruído
- Reduzir o consumo de álcool e cafeína, principalmente à noite
- Deixar de lado o celular por pelo menos meia hora antes de dormir
A melhoria da rotina do sono pode ser incorporada à terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a reformular pensamentos e emoções negativas que prejudicam o sono.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto.
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