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Psicose: Diagnóstico E Tratamento

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a psicose é um transtorno mental identificado por uma desconexão com a realidade. Porém, não é considerada uma doença em si, mas um sintoma.

Você já ouviu falar nessa condição? Sabe como ela se caracteriza ou como pode ser tratada? Então, recomendamos a leitura deste post, pois explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o tema.

O que é psicose?

A psicose é um termo utilizado para descrever o estado mental de um indivíduo que apresenta perda de contato com a realidade, comprometendo a habilidade do paciente de comportar-se, sentir-se e até mesmo de pensar.

Para a Medicina, a psicose é uma síndrome neurológica que faz com que a ação de um neurotransmissor (dopamina) afete algumas regiões do cérebro, que deixam de funcionar corretamente.

Ainda, a dopamina exerce diversas funções no cérebro, sendo importante para a comunicação dos neurônios e atuando em diversos sistemas do organismo. Quando está em excesso, pode levar as pessoas a vivenciarem alucinações, delírios, alterações de personalidade ou pensamentos e comportamentos desorganizados.

Esse sintoma é muito comum entre a população. Estima-se que 5% das pessoas o desenvolva em algum momento da vida. Entre as principais condições que provocam a psicose, estão a esquizofrenia, o transtorno bipolar, a depressão, o Alzheimer, estresse severo, uso de drogas lícitas e ilícitas, abstinência ao álcool, entre outros.

Enfim, não há uma causa específica para que uma pessoa apresente a psicose, mas diversos fatores contribuem para o seu surgimento. Para chegar ao diagnóstico, o psiquiatra observa a sintomatologia e o resultado de exames de sangue e de imagem.

Como a psicose afeta a vida do paciente?

Como impacta diretamente os sentidos do paciente e a sua percepção da realidade, a psicose interfere na sua qualidade de vida e na sua rotina diária. Por isso, muitas pessoas não conseguem levar uma rotina normal em função dos sintomas.

Dessa forma, quando não tratado corretamente e no tempo certo, o indivíduo irá enfrentar grande dificuldade em desempenhar suas atividades profissionais, acadêmicas, em se relacionar com outras pessoas ou até cuidar de si mesmo.

Pode afetar crianças?

Sim, a psicose infantil existe e também compromete o desenvolvimento da criança em termos de linguagem, interação social e cognição. Porém, por ser uma fase de formação, o quadro é visto como um agrupamento de distúrbios que causam uma desconexão com a realidade.

Entretanto, diferente do que ocorre com adultos, a criança psicótica não é capaz de elaborar sentimentos. Com isso, as alucinações e delírios tornam-se parte de sua realidade, a qual ela aprende a conviver.

Como é o tratamento?

O tratamento para psicose é realizado por psiquiatras, pois exige o uso de medicamentos antipsicóticos e estabilizadores de humor. Geralmente, o internamento em hospital psiquiátrico se faz necessário por, pelo menos, um a dois meses.

Ainda, o objetivo é impedir que o indivíduo coloque em risco a sua vida e a de outras pessoas. Mesmo após o período de internação, o uso de medicamentos persiste, além de sessões semanais de psicoterapia para que ele reorganize suas ideias.

Enfim, a psicose é um sintoma de uma doença psiquiátrica. Por isso, o tratamento irá buscar a origem do problema para que ela também seja tratada. Portanto, se conhece alguém que está apresentando sinais semelhantes aos mencionados, oriente-o a buscar a orientação de um especialista.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!

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