Durante a vida, desenvolvemos ideias através das percepções e interpretações que temos sobre nós mesmos, sobre o outro e sobre o mundo ao nosso redor. Porém, nem sempre esse entendimento é perfeito. É o que ocorre com as crenças limitantes.
Você já ouviu falar nelas? Quer conhecer mais sobre o assunto? Então, recomendamos a leitura deste post. Nele, responderemos a todas as dúvidas que você possa ter sobre o tema.
O que são as crenças limitantes?
Toda crença é uma ideia que desenvolvemos ainda na infância sobre nós, os outros e sobre o mundo. Com o passar dos anos, continuamos recebendo muitos estímulos nas outras fases da adolescência e da idade adulta.
Essas crenças são formadas a partir da criação que tivemos, do meio em que crescemos e da cultura a qual pertencemos. A reunião de todas essas informações compõem as verdades absolutas que carregamos durante a vida.
Assim, as crenças limitantes são pensamentos impositivos criados na infância, sendo responsáveis pela nossa personalidade. Podemos entendê-las como pensamentos enraizados, barreiras mentais que construímos em nossa jornada.
Ainda, elas podem funcionar como ensinamentos ou reproduções de aspectos que presenciamos quando criança. Isso porque, nessa fase de vida, temos uma perspectiva de absorção, ou seja, tomamos tudo como exemplo e aprendizado.
Por exemplo, quando somos definidos na infância como indivíduos incapazes, essa informação permanece em nosso subconsciente e crescemos com a ideia de que, de fato, somos pessoas inferiores, gerando bloqueios emocionais que permanecem por toda a vida.
Conheça alguns exemplos de crenças limitantes
Existem diferentes e diversos tipos de crenças limitantes. Para que você tenha uma noção das afirmações limitadoras que podem originar diversos problemas, separamos algumas das mais comuns e suas consequências.
“Sou incapaz”
Essa crença limitante costuma ser resultado de nunca ter conseguido cumprir as expectativas dos pais sobre si, sendo expressa com frequência na infância. Outra possibilidade é a necessidade de se comparar com outras pessoas que você observa.
Essa crença impede você de realizar muitas coisas, gerando ansiedade e insegurança, prejudicando a autoestima e afetando o equilíbrio da sua saúde mental.
“Não tenho dinheiro”
Essa crença se desenvolve a partir da adolescência, a partir do momento em que a pessoa desenvolve melhor suas habilidades financeiras. Quando ouvimos que determinada situação financeira é algo inalcançável, há um desânimo sobre nossas próprias expectativas.
Essa ideia é reforçada por filmes, séries e novelas que reafirmam a separação entre as classes e a impossibilidade de mudar de realidade. Esse sistema fechado e limitado demonstra a inviabilidade de ascender financeiramente.
“Não tenho idade para isso”
Uma crença associada ao medo e a insegurança do julgamento de outros. Quando nos achamos velhos ou novos demais para alguma coisa, estamos baseando essa afirmação no discurso alheio.
Ao desenvolver essa crença, sufocamos um desejo próprio em nome do que os outros pensam. Com isso, podemos nos tornar tristes e frustrados com nossa vida, também afetando sua autoestima e contribuindo para o desenvolvimento de transtornos mentais graves, como a depressão.
Por fim, para eliminar as crenças limitantes você precisa do auxílio de um psicólogo/psiquiatra. Esses profissionais irão identificar os sinais e mensagens que a sua mente cria e irão introduzir meios de desapego dessas crenças, melhorando sua saúde mental e, consequentemente, sua qualidade de vida.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!