Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo. Um dos tipos mais comuns é a síndrome do pânico, que costuma se manifestar através de ataques de medo e pânico espontâneos, repentinos e inesperados. Neste post, iremos explicar mais sobre esse problema, seus sintomas, causas e tratamentos. Então, se você tem interesse em saber mais sobre o assunto, continue a leitura.
O que é a síndrome do pânico?
Trata-se de um tipo de transtorno de ansiedade que tem como principal característica as crises repentinas de desespero, insegurança e medo em situações que, aparentemente, não oferecem riscos reais. Ainda, a primeira crise de síndrome do pânico pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais frequente em adolescentes ou no início da idade adulta. Posteriormente, podem ocorrer vários episódios de forma aleatória, sem ter uma periodicidade definida. Ademais, ao experimentar a primeira crise, o paciente pode entrar em um estado de tensão e ansiedade antecipatória, pois, fica na espera de uma repetição do quadro. Com isso, tende a desenvolver outras fobias, como a agorafobia. Embora haja uma maior incidência no público feminino, a síndrome também acomete os homens. As mulheres estão mais suscetíveis em razão de uma sensibilidade maior nas suas estruturas cerebrais causada pela variação hormonal.Quais os sintomas?
Apesar de ser um transtorno mental, a síndrome do pânico provoca tanto sintomas emocionais quanto físicos. A principal marca dessa condição é a imprevisibilidade na ocorrência de uma crise que faz com que o paciente apresente, pelo menos, quatro dos seguintes sinais:- medo de morrer, de perder o controle ou de enlouquecer;
- dor ou desconforto abdominal, ou no peito que podem ser confundidos com os sinais do infarto;
- palpitações;
- sudorese;
- náusea;
- falta de ar;
- tontura, vertigem ou taquicardia;
- ondas de calor e calafrios;
- parestesia;
- tremores e estremecimentos.