Quando o coração ultrapassa a casa dos 100 batimentos cardíacos por minuto e as mãos começam a transpirar de uma maneira fora do normal, é possível que você esteja sofrendo de taquicardia, ou seja, um quadro de arritmia cardíaca. Geralmente, o aumento dos batimentos ocorrem quando estamos fazendo alguma atividade física ou diante de situações específicas de estresse ou ansiedade.
A taquicardia se torna preocupante quando ela surge de forma repentina, sem ser o resultado de um esforço físico, por exemplo. Nesses casos, deve ser observada e tratada diretamente com um profissional para compreender a origem do problema.
O que muita gente não sabe é que, dependendo da situação, muitas vezes é possível tratá-la diretamente com um acompanhamento psicológico, uma vez que a causa dessa arritmia pode ir muito além da questão física.
Pessoas muito ansiosas têm dificuldade de controlar a mente e a resposta do corpo é imediata. Na maioria das vezes, essas pessoas não conseguem conter a curiosidade ou a espera por algo e acabam se tornando mais propensos a desenvolverem um quadro de arritmia.
Riscos taquicardia repentina
A taquicardia pode afetar o organismo de diferentes formas e oferecer risco à saúde do paciente. Quando os batimentos cardíacos permanecem aumentados por muito tempo, ocorre um desequilíbrio na quantidade de oxigênio e CO2 presentes nas hemoglobinas.
A aceleração dos batimentos cardíacos é bastante comum quando estamos submetidos a atividades físicas, mas oferece risco quando ocorre em repouso. Por isso, é necessário ter atenção.
Outro grave problema é que, quando estamos com o coração acelerado o sangue é bombeado muito mais rapidamente, sendo assim, com o passar do tempo, há queda na eficiência do coração. Com o aumento das batidas, a necessidade de oxigênio e nutrientes aumenta cada vez mais, o que pode fazer com que a pessoa comece a arfar, fique sem fôlego e apresente dores na região do tórax.
Os sintomas mais recorrentes envolvem não apenas aspectos físicos como sudorese, aumento da temperatura corporal e tremores, por exemplo. Impacta diretamente em aspectos psicológicos e podem estar atrelados a outros problemas, como crises de ansiedade e pânico.
Diagnóstico e tratamento
Para descobrir o diagnóstico, os exames utilizados geralmente são o eletrocardiograma ou a monitorização cardíaca contínua no momento em que ocorre a taquicardia. Em alguns casos é necessário realizar um eletrocardiograma contínuo de 24 horas, conhecido como Holter. Nesse exame, o paciente permanece o dia inteiro com os eletrodos plugados no corpo ou por um período de monitorização eletrocardíaca ainda maior.
É possível controlar a taquicardia repentina através do acompanhamento profissional e também por meio de utilização de medicamentos antiarrítmicos, sempre indicados por um médico.
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